Acetabular ventroversion using the sacroiliac wedge, with or without pelvic osteotomies in dogs: an ex vivo study
Ikenaga, Fernanda M.Rocha, Jessé R.Carvalho, Leonardo L.Honsho, Cristiane S.Dias, Fernanda G.G.Costa, Rodrigo C.Rocha, Thiago A.S.S.Dias, Luís G.G.G.
RESUMO: A displasia coxofemoral (DCF) é afecção comum na clínica cirúrgica de pequenos animais. Entre as técnicas cirúrgicas para controle da DCF, a osteotomia pélvica tripla (OPT) e a cunha sacroilíaca (CSI), promovem rotação lateral acetabular no eixo axial (ventroversão), aumentando a cobertura acetabular e a estabilidade da articulação. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar radiograficamente, por meio da aferição do ângulo de Norberg (NA) e da porcentagem de cobertura acetabular (PCA), a ventroversão acetabular induzida pela técnica da cunha sacroilíaca, associada ou não às osteotomias pélvicas, além de verificar a exequibilidade das cunhas confeccionadas de poliamida com angulação de 20 e 30. O software utilizado para aferir o AN e o PCA foi o AutoCAD® 2009. Dez pelves de cadáveres caninos foram avaliadas radiograficamente em quatro momentos: MO (Grupo Controle), M1 (cunhas de 20 e 30), M2 e M3 (cunhas associadas à osteotomia bilateral do púbis e ísquio, respectivamente). Não houve aumento significativo da ventroversão em M1, M2 e M3. A técnica de cunha sacroilíaca de poliamida mostrou-se exequível, estável e de fácil aplicação. Não obstante, o software utilizado mostrou-se eficiente e de fácil utilização nas aferições do AN e PCA. Neste estudo, mesmo tratando-se de cadáveres de cães adultos e de maioria não displásicos, concluiu-se que a utilização da técnica de cunha sacroilíaca não necessita de associação à ostectomia púbica e a osteotomia do ísquio por não promoverem aumento significativo do AN e da PCA.
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