Toxicidade aguda e crônica e atividade antimicrobiana do extrato de Stryphnodendron adstringens (Mart) Coville
Almeida, Anna CAndrade, Viviane AFonseca, Francine S. AMacêdo, Auricélio ASantos, Renato LColen, Keila G. FMartins, Ernane RMarcelo, Natália A
Avaliou-se neste estudo a atividade antimicrobiana e a toxicidades aguda e crônica do extrato da entrecasca de Stryphnodendron adstringens. A partir do extrato seco, obtido através da maceração estática da casca do caule em etanol de cereais, foi realizada a quantificação de taninos totais (32,7%) pelo método de Folin-Denis. A atividade antimicrobiana do extrato seco extraído de cascas do caule de S. adstringens foi avaliada pela técnica de disco-difusão para os micro-organismos Escherichia coli (ATCC 25922) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923) nas concentrações de 200, 400 e 600µL/mL. Os testes de concentração inibitória mínima revelaram que 600µL/mL inibiu o crescimento dos dois micro-organismos testados; o mesmo resultado foi observado para atividade bactericida na concentração de 600µL/mL sobre essas espécies. Efeitos tóxicos sistêmicos agudos e crônicos do extrato seco de S. adstringens administrados por gavagem foram estudados em ratos Wistar, utilizando as doses de 400, 600 e 800mg/kg. Foi observada degeneração hepática no grupo de animais que receberam 800mg/kg tanto no estudo da toxicidade aguda quanto crônica, que pode indicar algum grau de toxicidade de S. adstringens nessa concentração. Considerando o amplo uso de S. adstringens como fitoterápico para humanos e animais, atenção deve ser dispensada para ingestão em altas doses mediante os efeitos tóxicos observados neste estudo.(AU)
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