Alterações patológicas do sistema genital de cutias (Dasyprocta aguti Linnaeus, 1758) fêmeas criadas em cativeiro
Batista, Jael SFreitas, Carlos I. ABrilhante, Francisco SViana, Geysa AOlinda, Roberio GCavalcante, Tânia VPaiva, Kaliane A. R. deOliveira, Moacir F. de
Este artigo apresenta relatos de sete distintas patologias de origem reprodutiva ainda não descritas em cutias (Dasyprocta aguti Linnaeus, 1758) fêmeas, que afetaram a fertilidade ou resultaram na morte do animal. Descreveu-se a natureza, a localização e a frequência das alterações patológicas macroscópicas e histológicas dos órgãos que compõem o sistema reprodutivo de cutias fêmeas, criadas sob condições de cativeiro no semiárido do Brasil. Foram avaliados através do exame anatomopatológico o aparelho reprodutivo de trinta e nove cutias mortas naturalmente e encaminhadas ao Laboratório de Patologia Veterinária, no período de fevereiro de 2010 a maio de 2015. Destas, constatou-se alterações patológicas no sistema reprodutivo de 10 (25,6 %). No total, 13 alterações foram observadas, sendo que, em alguns animais haviam a coexistência de mais de uma alteração. Assim, as alterações patológicas encontradas foram: endometrite (n=4; 30,8%), piometra (n=3; 23%), retenção de placenta (n=2; 15,4%), maceração fetal (n=1; 7,7%), mumificação fetal (n=1; 7,7%), parto distócico (n=1; 7,7%) e ovários afuncionais (n=1; 7,7%).(AU)
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