VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1087-1090

Resistência à ruptura do estômago equino

Di Filippo, Paula ACoutinho, Ítalo SMeireles, Marcos A. DRodrigues, Ana B. F

A cólica é um dos problemas mais comuns na clínica de equinos sendo responsável por grande número de mortes. A ruptura gástrica tem sido amplamente descrita na literatura e acomete número expressivo de animais. A dilatação gástrica, que antecede a ruptura, pode advir do consumo excessivo de capim recém-cortado, ingestão rápida de água, infestação por Gastherophilus, ocorrência de íleo paralítico e obstruções intestinais distais. A ruptura gástrica tem sido amplamente descrita na literatura e acomete um número expressivo de animais. Este estudo objetivou determinar a resistência à ruptura do estômago equino mediante a insuflação de ar atmosférico (mmHg) e do preenchimento com água (L). Foram utilizados 40 estômagos de equinos adultos jovens (20 machos castrados e 20 fêmeas) sem raça definida. Medidas relativas ao comprimento total do órgão (cm), peso do órgão (g), curvatura maior (cm), curvatura menor (cm) e altura (cm) foram aferidas e não diferiram entre machos e fêmeas (p>0,05). No entanto, os estômagos dos machos apresentaram medidas superiores as das fêmeas e por assim serem, comportaram um maior volume de água (p < 0,05). No teste de resistência mediante insuflação de ar atmosférico não houve diferença entre machos e fêmeas (93mmHg). Os rompimentos ocorreram ao longo da curvatura maior (99%) nas faces visceral (80%) e diafragmática (20%) e abrangeram todas as camadas da parede gástrica. Apesar de ser um órgão relativamente pequeno, o estômago dos equinos apresenta considerável resistência à ruptura, seja por líquido ou por ar atmosférico. Machos e fêmeas possuem resistência gástrica semelhante, embora o estômago das fêmeas equinas comporte um menor volume.(AU)

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