Baixa dose de infusão de dicloroacetato reduz o lactato sanguíneo após exercício submáximo em cavalos
Ferraz, Guilherme CBrito, Helena C. DBerkman, CarolinaAlbernaz, Raquel MAraújo, Renatha ASilva, Matheus H. MD'Angelis, Flora H. de FQueiroz-Neto, Antonio
A administração aguda de um ativador indireto da enzima piruvato desidrogenase (PD) em atletas da espécie humana provoca redução na concentração de lactato sanguíneo durante e após exercício. Uma dose única, intravenosa de 2.5m.kg-1 de dicloroacetato (DCA) foi administrada antes de um exercício teste incremental submáximo (ETI) com cinco etapas de velocidade sendo 5,0 ms-1 por 1 minuto e 6,0, 6,5, 7,0, e 7,5 ms-1 a cada 30 segundos em quatro éguas destreinadas. As coletas de sangue foram realizadas no período após o exercício, nos momentos de 1, 3, 5, 10, 15 e 20 min. Lactato e glicose (mM) foram determinados electro-enzimaticamente utilizando um analisador automático (YSI 2300). Houve redução de 15,3% no lactato sanguíneo total médio que foi determinado a partir dos valores obtidos em todos os momentos de avaliação em ambos os testes, após o exercício. Houve diminuição na lactatemia 1, 3, 5, 10, 15 e 20 minutos após exercício para as éguas que receberam infusão de DCA, com os respectivos valores médios de 6,31±0,90 versus 5,81±0,50, 6,45±1,19 versus 5,58±1,06, 6,07±1,56 versus 5,26±1,12, 4,88±1,61 versus 3,95±1,00, 3,66±1,41 versus 2,86±0,75 e 2,75±0,51 versus 2,04±0,30. Não houve diferença nas concentrações de glicose. Por meio de análise de regressão linear, V140, V160, V180 e V200 foram determinados (velocidades em que as taxas cardíacas alcançam 140, 160, 180 e 200 bpm, respectivamente). As velocidades relacionadas com a frequência cardíaca não diferiram, indicando que não houve efeito ergogênico, mas a administração prévia de uma dose relativamente baixa de DCA em éguas reduziu a lactatemia após um ETI.(AU)
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