Estudo retrospectivo de lesões em baços de cães esplenectomizados: 179 casos
Bandinelli, Marcele BPavarini, Saulo POliveira, Eduardo CGomes, Danilo CCruz, Cláudio E. FDriemeier, David
Alterações de tamanho e forma em baços são frequentemente identificadas em cães e esplenectomia é medida terapêutica usual. Esse trabalho inclui as alterações detectadas em amostras de baços de cães esplenectomizados. Os casos foram avaliados quanto aos dados gerais, clínicos e patológicos. De um total de 9.085 amostras de tecidos caninos, 179 (2 por cento) foram provenientes de baços de cães com esplenectomia total. A idade média dos cães foi 9,9 anos. Do total analisado, obteve-se 173 diagnósticos conclusivos, dos quais 120 (69,3 por cento) corresponderam a doenças neoplásicas e, 53 (30,6 por cento), doenças não neoplásicas. Dentre os diagnósticos neoplásicos, 92,5 por cento (111/120) eram neoplasmas malignos e, 7,5 por cento (9/120), benignos. As principais alterações identificadas foram hemangiossarcoma 44,1 por cento (79/179), hiperplasia linfoide nodular 20,1 por cento (36/179), fibrossarcoma 10,6 por cento (19/179), hemangioma 3,9 por cento (7/179) e doenças hemolíticas imunomediadas 3,9 por cento (7/179), além de etástases de diferentes neoplasias 3,3 por cento (6/179).(AU)
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