VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 21-28

Doenças de ovinos da região Central do Rio Grande do Sul: 361 casos

Rissi, Daniel RPierezan, FelipeOliveira Filho, José CFighera, Rafael AIrigoyen, Luiz FKommers, Glaucia DBarros, Claudio S. L

Foram pesquisados os arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os diagnósticos de doenças de ovinos realizados entre 1990 e 2007. No período estudado foram realizados 19.476 exames de animais domésticos. Desses, 6.816 (34,9 por cento) correspondiam a necropsias e 12.660 (65,1 por cento) a exames histopatológicos realizados em materiais enviados por veterinários de campo. Materiais provenientes de experimentos em ovinos foram excluídos deste estudo, sendo obtidas 354 (5,1 por cento) necropsias e 163 (1,2 por cento) exames histopatológicos de ovinos. O diagnóstico foi conclusivo em 265 (74,8 por cento) casos de necropsias e em 96 (59 por cento) casos dos exames histopatológicos, somando 361 casos conclusivos. Esses casos foram divididos em grupos conforme a etiologia: 150 casos (41,6 por cento) de intoxicações e toxiinfecções; 142 casos (39,3 por cento) de doenças infecciosas e parasitárias; 31 casos (8,6 por cento) de doenças metabólicas e nutricionais; 13 casos (3,6 por cento) de neoplasmas e lesões tumoriformes; sete casos (1,9 por cento) de distúrbios causados por agentes físicos; seis casos (1,7 por cento) de distúrbios iatrogênicos; e quatro casos (1,1 por cento) de distúrbios do desenvolvimento. Oito casos (2,2 por cento) foram classificados em outros distúrbios por não se enquadrarem em nenhum dos outros grupos. Hemoncose e intoxicação por Nierembergia veitchii foram as doenças mais importantes para ovinos nesses 18 anos.

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