Análise de Escherichia coli isolada de leite de vacas com mastite
Rangel, PatriciaMarin, José Moacir
A um longo tempo a mastite tem sido reconhecida como a doença que provoca as maiores perdas econômicas nos rebanhos leiteiros. De fevereiro a novembro de 2004, foram coletadas 670 amostras de leite mastítico de vacas, provenientes de dois estados brasileiros, das quais foram isoladas 231 cepas de Escherichia coli. Estas cepas foram analisadas para a detecção dos genes de produção de Shiga toxina (stx 1 e stx 2) e do gene da intimina (eae). Vinte cepas (8,6 por cento) foram detectadas através de PCR como contendo os genes da Shiga toxina (8 stx 1, 12 stx 2 e nenhuma delas ambos os genes). Duas cepas (0,8 por cento) de E. coli eram eae positivo não produtoras de Shiga toxina. As cepas de E. coli foram também examinadas para detectar a resistência a 12 agentes antimicrobianos. As resistências mais freqüentes foram para tetraciclina (92,2 por cento), estreptomicina (90,4 por cento), ácido nalidixico (88,3 por cento), amicacina (86,5 por cento) e cefalotina (84,8 por cento). A resistência a múltiplas drogas foi encontrada em 152 cepas (65,8 por cento).(AU)
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