Enfermidades digitais em vacas de aptidão leiteira: associação com mastite clínica, metrites e aspectos epidemiológicos
Silva, Luiz Antônio Franco daFioravanti, Maria Clorinda SoaresTrindade, Bruno RodriguesSilva, Olízio Claudino daEurides, DuvaldoCunha, Paulo Henrique Jorge daMoura, Maria Ivete de
Utilizaram-se nesse estudo 5300 vacas de aptidão leiteira, provenientes de 80 propriedades rurais, que adotavam manejo intensivo ou semi-extensivo, com o objetivo de averiguar a existência de possível associação entre enfermidades digitais, mastite clínica e/ou metrite e identificar possíveis fatores de risco das enfermidades digitais. Em 325 (6,13 por cento) vacas foram diagnosticados apenas enfermidades digitais, em 35 (0,66 por cento) enfermidades digitais e mastite clínica, em 52 (0,98 por cento) enfermidades digitais e metrite, em 28 (0,53 por cento) enfermidades digitais, mastite clínica e metrite, em 128 (2,42 por cento) apenas metrite, em 165 (3,11 por cento) somente mastite clínica, e em 89 (1,68 por cento) vacas metrite e mastite clínica. As mudanças bruscas na alimentação, o excesso de sujidades nas instalações, os pisos irregulares e abrasivos, a não utilização ou uso incorreto de pedilúvio, a falta de casqueamento preventivo, a ausência de quarentena, e a aquisição de animais sem a preocupação com o aspecto sanitário foram considerados os fatores de risco de maior ocorrência. Foi constatada diferença significativa entre a ocorrência de enfermidades digitais, mastite clínica e metrite, além de associação fraca entre tais enfermidades, concluindo-se que não houve relação expressiva entre enfermidades podais, mastite clínica e metrite em vacas lactantes. (AU)
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