Acurácia do protocolo blue em relação à radiografia torácica em cães
Souto, Daniel Pedro Bonjomo MaiaTiaen, Gustavo
A abordagem do paciente crítico deve ser realizada de forma rápida e dinâmica, tendo profissionais preparados e capacitados para agirem de maneira precisa e ágil. Distrição respiratória é uma das mais comuns manifestações clínicas neste nicho de pacientes, possuindo, uma ampla gama de diferenciais. A radiografia torácica nestas situações torna-se inviável, por colocar o paciente em risco, até mesmo pelo simples posicionamento radiográfico. O protocolo do exame ultrassonográfico pulmonar ao leito, em inglês "Bedside Lung Ultrasound Exam (BLUE)" utilizado na medicina, e trazido para a medicina veterinária sob o nome de "VetBLUE", consta de uma análise ultrassonográfica do tórax, através de artefatos que interferem no padrão de reverberação normal do pulmão, como por exemplo as caudas de cometa, também chamadas linhas B, linhas verticais hiperecogênicas, que partem da linha pleural e apagam o padrão de reverberação pulmonar, elas são indicativas da presença de líquido no interstício pulmonar. O trabalho em questão utilizou 30 animais de forma randômica da rotina do Hovet-FMU, sendo primeiramente realizado a avaliação com o protocolo "BLUE" seguido do exame radiográfico, os resultados foram então analisados de duas formas: um teste não probabilístico Kappa das janelas do protocolo em comparação à radiografia e uma correlação dos achados de maneira mais simples, para verificar se o mesmo é tão eficiente quanto a radiografia para a visualização de alterações.(AU)