Suscetibilidade de leveduras a antissépticos orais
Santin, RosemaMadrid, Isabel MartinsNascente, Patrícia da SilvaMeireles, Mário Carlos AraújoMello, João Roberto Braga de
A aproximação dos proprietários com os animais de estimação reflete a necessidade demais estudossobre saúde oral. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a suscetibilidade in vitro de levedurasisoladas da cavidade oral de cães a antissépticos orais e seus princípios ativos. Foram utilizados 16isolados de leveduras da cavidade oral de cães, sendo testados dois antissépticos orais:A (gluconatode clorexidina 0,12%, cloreto de benzalcônio 0,12% e extrato de clorofila 0,10%) e B (tintura de própolis1%, cloreto de benzalcônio 0,2% e aroma hortelã-pimenta 0,5%). Os princípios gluconato de clorexidina(0,24%, 0,12% e 0,06%), cloreto de benzalcônio (0,48%, 0,24%, 0,12% e 0,06%) e tintura de própolis(2%, 1% e 0,5%) também foram testados.Foi observada inibição de todas as leveduras estudadas nosprodutos A e B e nas concentrações do gluconato de clorexidina e cloreto de benzalcônio. A tinturade própolis não demonstrou efeito inibitório nas concentrações testadas. Os princípios gluconato declorexidina, cloreto de benzalcônio e os produtos comerciais utilizados como antissépticos orais possuematividade antifúngica in vitro, porém a tintura de própolis não apresentou ação neste estudo.(AU)