Hiperparatireoidismo renal secundário em cão sem raça definida - Relato de caso
Alves, Pamella CardosoGomes, Angelo de TullioLacerda, Moacir Santos deSampaio, Renato Linhares
A insuficiência renal crônica em estágios mais avançados leva ao desenvolvimento de hiperparatireoidismo renal secundário. Essa doença é raramente observada em cães jovens e sem raça definida. Os animais acometidos geralmente apresentam poliúria, polidispsia, letargia, perda de peso, vômitos, halitose, ulcerações em cavidade oral, mucosas pálidas e em alguns casos, deformidade facial, mais conhecida como mandíbula de borracha, sendo que essa última alteração não é comumente observada nos animais idosos. Para a confirmação dessa doença é necessário realização de exames laboratoriais como hemograma, bioquímica e urinálise, além de exames de imagem, como ultra-sonografia e radiografia do crânio. O tempo de sobrevida do animal depende da precocidade do diagnóstico e o tratamento instituído é o conservativo, de suporte e sintomático. O objetivo desse artigo foi relatar o caso de uma cadela de meia-idade com hiperparatireoidismo renal secundário apresentando mandíbula de borracha, atendida no Hospital Veterinário de Uberaba(AU)