Utilização de agulhas hipodérmicas e equipo macrogotas na fixação externa tipo II em fratura completa de tibiotarso em um pombo doméstico (Columba livia Gmelin, 1789): relato de caso
Pessoa, Carlos AlexandreFecchio, Roberto SilveiraRodrigues, Maria AparecidaPrazeres, Rodrigo FilippiGuelb, HyltonArnaut, Luciana dos Santos
Inúmeras abordagens têm sido utilizadas no tratamento das fraturas e luxações em aves. Independentemente da técnica utilizada, é importante tratar as feridas contaminadas e infectadas, preservar a estruturas dos tecidos moles, alinhar e controlar a rotação das fraturas e luxações, imobilizar de forma rígida o sítio da fratura, e retornar o membro afetado à função normal o mais breve possível. Um paciente da espécie Columba livia foi atendido após choque frontal com veículo automotivo, evidenciando-se fratura completa de tibiotarso direito, confirmada por exame radiográfico. Em função da dificuldade financeira do cliente, optou-se pela utilização de materiais alternativos para a realização da osteossíntese, diminuindo os custos operatórios e viabilizando assim o tratamento sem prejuízo para o resultado final. O tibiotarso foi transfixado em duas faces laterais utilizando-se agulhas hipodérmicas (25x7) para cada terço ósseo. Como barra estabilizadora utilizou-se uma mangueira de equipo macrogotas na medida exata para a sustentação das agulhas, cuja luz foi preenchida com resina acrílica de forma a promover fixação do foco de fratura. O fixador foi removido 25 dias após a intervenção cirúrgica, constatando-se radiograficamente completa regeneração óssea do foco de fratura. A técnica promoveu boa aposição dos fragmentos ósseos com alinhamento satisfatório da fratura, e o método de fixação esquelética externa proporcionou cicatrização óssea eficiente para tratamento de fraturas diafisárias de tibiotarso em pombo-doméstico(AU)