Avaliação da influência do período de jejum alimentar sobre o ph urinário e a cristalúria de estruvita em gatos alimentados com três tipos de rações secas comerciais
Souza, Heloisa Justen Moreira deAlmosny, Nádia Regina PereiraVasconcellos, Carmen Helena de CarvalhoSouza, Vanessa Castanheda deGentile, Luciana BoffoniTorres, Fernando Elisio AmaralSouza, Elaine Waite de
Neste estudo foram avaliados o pH e a cristalúria de estruvita em amostras de urina in vivo e in vitro de gatos alimentados com três tipos de rações secas A, B e C, fornecidas ad libitum, após um período de 15 horas de jejum. O grupo experimental constou de dez gatos adultos, S.R.D, sendo oito fêmeas e dois machos. Houve diferença significativa (p<0,05) entre as médias obtidas dos pH urinários nos três períodos pós-prandiais, que foram 6,7 para ração A; 7,5 para ração B e 6,8 para ração C, e as respectivas médias dos pH urinários no três períodos em jejum, que foram 5,6; 6,1 e 5,9. Conclui-se que o jejum alimentar de 15 horas contribuiu para a acentuada maré alcalina pós-pradial, não sendo recomendado este tipo de manejo alimentar quanto ao fornecimento de dietas secas e que o pH é fator limitante in vivo e in vitro na formação de cristais de estruvita. A quantidade de cristais de estruvita aumentou na faixa de pH urinário entre 7,0 e 7,4 ou superior(AU)