VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 76-83

Diferentes níveis de proteína e energia sobre o comportamento fisiológico e desempenho de codornas europeias no semiárido brasileiro

Ribeiro, Thaiz Lamy AlvesSouza, Bonifácio Benicio deBrandão, Patrícia AraújoRoberto, João Vinícius BarbosaMedeiros, Tiago Tavares BritoSilva, Jussier Jurandir daEliomar Marques de Carvalho Júnior, José

Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de energia metabolizável e proteína bruta sobre a temperatura retal, temperatura superficial e frequência respiratória de 360 codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) de 22 a 42 dias de idade criadas no semiárido. As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente ao acaso, com arranjo fatorial 3x2, sendo três níveis de proteína (20, 21 e 22 % PB) e dois níveis de energia (3050 e 3150 kcal EM/kg), com cinco repetições. A aferição dos parâmetros fisiológicos foi realizada aos 42 dias de idade das aves nos turnos manhã e tarde. A temperatura do ar (TA) e umidade relativa do ar (UR) observadas no turno da manhã foram de 30,8 ºC e 53,2 %, respectivamente. No turno da tarde, de 29,6 ºC e 58,2 %. A média da temperatura retal (TR) encontrada neste trabalho foi de 41,8 ºC dentro do limite de normalidade. Aos níveis de 21 e 22% PB e 3150 kcal EM/kg, verificou-se efeito significativo (P<0,05) onde os animais apresentaram maior FR, supondo-se que a utilização do mecanismo da ofegação resultou na manutenção da homeotermia. A temperatura superficial (TS) apresentou-se menor nas dietas que continham 3050 Kcal EM/kg. Não houve diferença significativa (P>0,05) no consumo de ração entre as dietas. Os níveis de 21% e 22% de PB e 3150 EM kcal/kg apresentaram maior ganho de peso e melhor conversão alimentar. Recomenda-se os níveis 21% PB e 3150 EM kcal/kg na dieta de codornas europeias de 22 a 42 dias de idade, para obterem-se melhores resultados de desempenho.(AU)

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