VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 101-106

Manejo racional eleva o bem-estar de bovinos Guzerá e melhora a eficiência do trabalho de vacinação

Chiquitelli Neto, MarcosTitto, Cristiane GonçalvesPuoli Filho, José Nicolau PrósperoLongo, Ana Luisa SilvaLeme-dos-Santos, Thays Mayra da CunhaTitto, Evaldo Antonio LencioniCamerro, Leandro ZuccheratoPereira, Alfredo Manuel Franco

O experimento foi conduzido na seção de produção animal da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão (FEPE – UNESP/Ilha Solteira). Foram utilizados 120 bovinos da raça Guzerá de diferentes idades, sendo: 40 fêmeas adultas, 40 machos jovens e 40 bezerros, dos quais 20 de cada categoria eram vacinados pelo método racional e os outros 20 pelo método convencional. Dentre os dados analisados, em relação à categoria de bezerros os indicadores de eficiência de manejo apresentaram médias menores quando submetidos ao manejo racional durante o processo de vacinação, com diminuição do tempo de execução do trabalho (P<0,001), introdução repetitiva da agulha e sangramento no local da aplicação (P<0,05); assim como nos percentuais de comportamentos como reagir à introdução da agulha (P<0,01), deslocamento (P<0,001), subir sobre outro animal e tentar fugir/pular do brete (P<0,05).Na categoria de fêmeas adultas, o manejo aplicado de forma racional também resultou em menores valores referentes aos indicadores de perda de dose de vacina (P<0,05), sangramento no local da aplicação, tempo de execução do trabalho e aplicação da vacina em local incorreto (P<0,001), bem como nos comportamentos de reagir à introdução da agulha (P<0,01) e deslocamento (P<0,001). Da mesma forma, os resultados referentes à categoria de machos jovens também demonstraram diferenças significativas em relação aos dois tipos de manejo empregados, observando-se no manejo racional menores médias em indicadores como tempo de execução do trabalho e aplicação da vacina em local incorreto (P<0,001), além de comportamentos como deslocamento (P<0,01) e tentativa de fugir/pular do brete (P<0,05). Neste contexto, nota-se que o manejo convencional demonstrou causar uma possível sensação de ameaça nos animais, ressaltando reações de fuga e medo que dificultam arotina de manejo, causando perdas de material e de qualidade no produto final, além de aumentar os riscos de acidentes de trabalho devido a um comportamento [...](AU)

Texto completo