Diferenças genéticas nas respostas fisiológicas de ovinos em ambiente tropical
Souza, Bonifácio Benicio deBatista, Nayanne LopesSusin, IvaneteSilva, Iran José Oliveira daMeneghini, Rafael Cedric MõllerCastro, Ariane Cristina deSilva, Marlon Richard Hilário da
Foram utilizadas 18 ovelhas de três grupos raciais diferentes, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial 3 x 3, sendo 3 grupos raciais: Santa Inês (SI); ½ Santa Inês + ½ Dorper (Do x SI) e ½ Santa Inês + ½ Texel (Tx x SI) e 3 horários de observação: 7:00, 13:00 e 19:00 horas, com 6 repetições. Dessa forma, objetivou-se com esta pesquisa avaliar as respostas fisiológicas da raça Santa Inês e seus mestiços com as raças Dorper e Texel frente às condições climáticas de Piracicaba - SP. A análise de variância não revelou interações (P>0,05) entre os fatores estudados. Verificou-se efeito do grupo racial para a temperatura retal (TR), temperatura superficial (TS) e frequência respiratória (FR). A raça SI apresentou TR e FR inferiores (P<0,05) ao grupamento Tx x SI. O cruzamento Tx x SI apresentou os menores valores de TS e os maiores índices de FR (P<0,05) entre os grupos genéticos. O tratamento Do x SI apresentou TS e FR semelhante ao SI, e as TR e TT não diferiram (P>0,05) dos demais. Houve efeito (P<0,05) do horário de observação para todas as variáveis estudadas. Foram registrados valores superiores (P<0,05) para TS, TT e FR no horário das 13:00 horas. Para a TR não se verificou diferença entre os horários das 13:00 e 19:00 horas. A raça Santa Inês apresenta alta capacidade de tolerância ao calor e quando cruzada com animais das raças Dorper e Texel produz mestiços bastante tolerantes às temperaturas elevadas. (AU)
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