To boldly go: on invasive goblin spiders in Brazil (Araneae, Oonopidae)
Brescovit, Antonio DBonaldo, Alexandre BOtt, RicardoChavari, João L
Doze aranhas consideradas não-nativas da família Oonopidae são registradas em áreas urbanas no Brasil: Brignolia dasysterna Platnick, Dupérré, Ott & Kranz-Baltensperger, 2011, B. parumpunctata (Simon, 1893), Triaeris stenaspis Simon, 1892, Ischnothyreus peltifer (Simon, 1892), I. velox Jackson, 1908, Opopaea concolor (Blackwall, 1859), O. deserticola Simon, 1892, Pelicinus marmoratus Simon, 1892, Heteroonops spinimanus (Simon, 1892), Gamasomorpha parmata (Thorell, 1890) (aqui restaurada para sua combinação original em Xestaspis), Orchestina pavesiiformis Saaristo, 2007 and O. dentifera (Simon, 1893). Entre estas espécies, seis novos sinônimos foram detectados: Hytanis oblonga Simon, 1893, Xestaspis bipeltis Thorell, 1895, Gamasomorpha insularis Simon, 1907 e Opopaea lutzi Petrunkevitch, 1929 com Xestaspis parmata Thorell, 1890; Gammasomorpha humilis Mello-Leitão, 1920 com Opopaea concolor (Blackwall, 1859) e Gamasomorpha rufa Banks, 1898 with Opopaea deserticola Simon, 1891. Uma vez que Hytanis oblonga é a espécie-tipo do gênero, sua sinonímia com Xestaspis parmata implica na sinonímia de Hytanis Simon, 1893 com Xestaspis Simon, 1884. Triaeris stenaspis, uma espécie partenogenética, é o oonopídeo sinantrópico com distribuição mais ampla no Brasil, ocorrendo de norte a sul do país, principalmente em áreas urbanas. Algumas espécies relatadas aqui ocorrem no interior de cavernas naturais, uma descoberta que deve levantar preocupações em relação à conservação das espécies nativas de cavernas.(AU)
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