Diversidade de anfíbios do Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil
Souza, Franco LPrado, Cynthia P. ASugai, José L. M. MFerreira, Vanda LAoki, CamilaLandgref-Filho, PauloStrüssmann, ChristineÁvila, Robson WRodrigues, Domingos JAlbuquerque, Nelson RTerra, JulianaUetanabaro, MasaoBéda, Arlindo FPiatti, LilianaKawashita-Ribeiro, Ricardo ADelatorre, MilenaFaggioni, Gabriel PDemczuk, Stephani D. BDuleba, Samuel
A fauna de anfíbios do estado de Mato Grosso do Sul foi compilada e elaborada pela primeira vez, totalizando 97 espécies, o que representa pouco mais de 10% das espécies que ocorrem no Brasil. Nove famílias e 25 gêneros de Anura e apenas uma espécie de Gymnophiona foram registradas. As áreas de Cerrado apresentaram a maior riqueza, seguidas pelas florestas estacionais semideciduais, Chaco e veredas. Em relação às macrorregiões consideradas, foram registradas 56 espécies para a planície de inundação (majoritariamente representada pelo Pantanal) e 92 para o planalto. As regiões mais amostradas em Mato Grosso do Sul são o Parque Nacional da Serra da Bodoquena e algumas áreas do Pantanal, o que resulta em lacunas de amostragens por todo o estado, principalmente nas regiões norte, leste/sudeste e parte do oeste/sudoeste. Foram identificadas áreas consideradas importantes para amostragens em decorrência da complexidade de fitofisionomias e relevos encontrados no estado: Maciço do rio Apa, Serra de Maracaju, grande parte do Chaco brasileiro, leque do rio Taquari, planalto do Taquari-Itiquira, escarpas do planalto Central, áreas úmidas/florestas estacionais da planície do rio Paraná e áreas interioranas do Pantanal, onde o acesso é difícil.(AU)
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