Avaliação in vitro de atividade antimicrobiana de óleos essenciais contra Salmonella typhimurium e Staphylococcus aureus
Penteado, Ana LúciaEschionato, Raquel AndradeSouza, Débora Renata Cassoli deQueiróz, Sonia Claudia Nascimento
O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro de diferentes óleos essenciais e suas combinações contra linhagens patogênicas de Salmonella typhimurium ATCC 13311 e Staphylococcus aureus ATCC 13565. Foram testados ao todo 41 óleos essenciais e as combinações em pares dos óleos de alecrim-pimenta (Lippia sidoides Cham.), capim-limão (Cymbopogon citratus Stapf.), tomilho (Thymus vulgaris L.), orégano (Origanum vulgare L.) e canela (Cinnamomum cassia (L.) D.Don. para observar efeitos adicionais ou não na inibição dos microrganismos. Os resultados mostraram que as melhores atividades antimicrobianas para os dois microrganismos foram obtidas utilizando os óleos de Thymus vulgaris L. (tomilho), Origanum vulgare L. (orégano) e Lippia sidoides Cham. (alecrim pimenta). As combinações de cada par dos óleos de alecrim-pimenta, capim-limão, tomilho, orégano e canela não apresentaram uma melhora adicional no efeito para os patógenos estudados quando comparados com os seus óleos testados isoladamente. As composições químicas dos óleos essenciais mais ativos foram obtidas por meio de análises por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), sendo que os compostos majoritários do óleo de orégano foram carvacrol (69,1%) e p-cimeno (18,8%), do óleo essencial de tomilho foram timol (45,5%) e p-cimeno (35,6%) e do alecrim-pimenta foram o timol (77,2%) e p-cimeno (14,2%). Análises quantitativas de p-cimeno, carvacrol e timol nos três óleos foram realizadas e comparadas com as composições químicas mostrando resultados proporcionalmente coerentes, exceto para p-cimeno, que foi quantificado com menores porcentagens por esse método. A aplicabilidade dos óleos selecionados, ou das substâncias presentes isoladas seria diretamente nos alimentos, com a finalidade de inibir ou controlar o crescimento desses patógenos, contribuindo assim para a segurança dos alimentos.(AU)
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