Atividade antibacteriana de extratos de ervas aromáticas
Sartori, Natália PavarinaGeromel, Mairto RoberisFazio, Maria Luiza Silva
As ervas são utilizadas desde os tempos mais antigos, fazendo parte da cultura de cada país. Muitas plantas têm sido utilizadas devido as suas características antimicrobianas, as quais se devem aos compostos sintetizados no metabolismo secundário da planta. Estes produtos são conhecidos por suas substâncias ativas, por exemplo, os fenólicos. Os compostos fenólicos apresentam a capacidade de captar os radicais livres (ação antioxidante), além de efeitos preventivos nas enfermidades. Considerando os aspectos mencionados, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana das ervas aromáticas: alecrim (Rosmarinus officinalis L.), cebolinha (Allium schoenoprasum L.), coentro (Coriandrum sativum L.), hortelã (Mentha spicata L.), manjericão (Ocimum basilicum L.), manjerona (Origanum majorana L.) e salsa (Petroselinum sativum Hoffm.), frente a bactérias patogênicas. Foram utilizados extratos aquosos de diferentes ervas aromáticas, empregados em disco de papel filtro de 6 mm de diâmetro próprios para antibiograma, colocado em placas de Petri com meios de cultura apropriados, semeados previamente com os seguintes micro-organismos: Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Salmonella typhimurium, Samonella enteritidis e Staphylococcus aureus, posteriormente incubadas à 35°C/ 24-48 horas. O extrato aquoso de coentro não inibiu nenhumas das bactérias testadas. Nenhum dos extratos exerceu inibição sobre B. subtilis. Os extratos de alecrim, cebolinha, manjericão e salsa inibiram S. enteritidis e S. typhimurium; porém não significativamente (haios de inibição inferiores a JO mm). Os resultados obtidos evidenciaram que os extratos aquosos de hortelã e manjerona apresentaram atividade antimicrobiana significativa sobre Salmonella enteritidis e Salmonella typhimurium, respectivamente (halos de 10 mm). (AU)