Qualidade microbiológica do queijo minas frescal, Pouso Alegre, MG
Teixeira-Loyola, Ana Beatriz AlkmimLambert, Edilaine Cristina RodriguesFaria, MarizaLage, Carlos Tadeu AlvimCosta, Francisco Eduardo de Carvalho
Embora no Brasil seja legalmente proibida a utilização de leite cru para a produção de queijo fresco, a comercialização deste produto fabricado de forma artesanal, é comum na maioria das regiões do país. O objetivo do trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica do Queijo Minas Frescal Artesanal comercializado em Pouso Alegre-MG, e analisar a frequência da contaminação após a coleta imediata e após 15 dias por Coliformes totais e coliformes fecais (Escherichia coli). Amostras de cinco Queijos Minas Frescal Artesanal foram coletadas de seis produtores da cidade de Pouso Alegre, MG, que tiveram treinamento e investiram em melhorias selecionados pela Vigilância Sanitária Municipal. A análise de cada amostra foi realizada em triplicata no dia da coleta e 15 dias após a coleta. Das 30 amostras analisadas imediatamente após a coleta, 10 (33%) apresentaram uma contagem total de bactérias acima de 5,0 x 103/g. Após o período de armazenamento de 15 dias o número de coliformes aumentou passando assim para 18 (60%) amostras acima de 5,0 x 103/g. Para Coliformes fecais 18 (60%) apresentaram-se de acordo com o padrão estabelecido pelo Ministério da Saúde e 12 (40%) permaneceram fora dos padrões para consumo. Quanto às 30 amostras de queijos que foram armazenadas e analisadas após 15 dias, 12 (40%) estavam dentro dos padrões e 18 (60%) estavam em desacordo com a legislação. Os resultados demonstraram que a maiorias das amostras estavam dentro dos padrões exigidos pela legislação, porém um percentual das amostras encontrou-se em desacordo com os padrões exigidos legalmente. (AU)