Avaliação da atividade antibacteriana de extratos aquosos de Pitaya e Mirtilo
Fazio, Maria Luiza SilvaVirgolin, Lara BorghiBorsato-Moysés, JulianoGeromel, Mairto Roberis
O uso de extratos vegetais e fitoquímicos de conhecida atividade antimicrobiana podem adquirir significado nos tratamentos terapêuticos. Muitas espécies vegetais têm sido usadas pelas características antimicrobianas, através de compostos sintetizados pelo metabolismo secundário da planta. Estes compostos são conhecidos por suas substâncias ativas, como é o caso dos compostos fenólicos. Os compostos fenólicos apresentam a capacidade de captar os radicais livres (ação antioxidante), além de efeitos preventivos nas enfermidades cardiovasculares e circulatórias, no câncer, no diabetes e mal de Alzheimer. Além disso, possuem ação inespecífica sobre micro- -organismos (bactérias), rompendo a parede celular bacteriana, inibindo os sistemas enzimáticos para a formação da mesma. Dentre os produtos naturais de origem vegetal, com presença de compostos fenólicos tem-se a pitaya e o mirtilo. Considerando os aspectos mencionados o objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana de pitaya vermelha com polpa branca (Hylocereus undatus), pitaya vermelha com polpa vermelha (H. costaricensis), pitaya amarela com polpa branca (Selenicereus megalanthus) e mirtilo (Vaccinium myrtillus), empregando-se o método de difusão em gel de ágar. Para tanto foram utilizados extratos aquosos da casca e da polpa das diferentes variedades de pitaya e do mirtilo, impregnados em discos de papel filtro de 6 mm de diâmetro, próprios para antibiograma, colocados em placas de Petri com meio de cultura apropriado, semeado previamente com os seguintes micro-organismos: Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella thyphimurium, Salmonella enteritidis e Staphylococcus aureus, posteriormente incubadas a 35 DC / 24 - 48 horas. (...)(AU)