As vivências de prazer e sofrimento em colaboradores de uma unidade produtora de refeições: um estudo de caso
Gadotti, TábataSilva, Zoraia Moura daAndrade, Andrea Carbone deRevi, Guy FerdinandScaglioni, Fabiana ToledoSilveira, Maria Aparecida R
O trabalho tende a se tomar fonte de prazer ou de sofrimento dependendo da relação que o trabalhador estabelece com a organização. Neste estudo procurou-se investigar a ocorrência das vivências de prazer e sofrimento em colaboradores de uma Unidade Produtora de Refeições (UPR). A amostra estudada é composta por 36 colaboradores. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, a Escala de Indicadores de Prazer e Sofrimento no Trabalho (EIPST) e, a partir das respostas, foram calculadas médias e desvios padrão para os indicadores. Identificaram-se os níveis de avaliação que mais predominaram na amostra, classificando-os em "satisfatórios", "críticos" ou "graves". Calculou-se também média e desvio-padrão para os fatores gratificação, liberdade, desgaste e insegurança, o que permitiu verificar a prevalência dos mesmos. Os resultados apontam para o predomínio das vivências de prazer em relação às de sofrimento, no qual o fator gratificação prevalece sobre o fator liberdade, enquanto que o fator desgaste é predominante sobre o fator insegurança. Concluiu-se que a organização estudada oferece condições necessárias para o trabalho ser fonte de prazer. Com o objetivo de reduzir a vivência do fator desgaste sugere-se a adoção de atitudes preventivas e corretivas de modo a propiciar maior segurança e conforto durante a execução de tarefas. (AU)