Textura em tomates revestidos com pectina: efeito do armazenamento
Santos, Dyego da CostaOliveira, Emanuel Neto Alves deMartins, Joabis NobreGomes, Josivanda PalmeiraAlmeida, Francisco de Assis CardosoAlbuquerque, Esther Maria Barros de
o objetivo do estudo foi avaliar a textura de tomates revestidos com diferentes concentrações de pectinadurante o armazenamento à temperatura ambiente (22,07 ºC). Foram utilizados tomates com coloraçãoverde-rosada divididos em quatro lotes: tomates sem revestimento (CT) e tomates revestidos com biofilmes com 2% (P2), 5% (P5) e 8% (P8) de solução de pectina. Os tomates foram avaliados aos 0, 2, 4, 7, 11 e 16 dias de armazenamento quanto à firmeza e resistência ao corte em texturômetro universal, com probe cilíndrico (P/2) para análise da firmeza e probe em forma de lâmina (HDP/BSK) para a análise de resistência ao corte. Observou-se que os tomates que foram revestidos com pectina apresentaram os maiores valores de firmeza, sendo que o aumento da concentração de pectina permitiu maior retenção da firmeza dos frutos. Com o armazenado, foi verificado reduções na firmeza em todos os tratamentos, com exceção do P8, indicando atraso na maturação. O revestimento de pectina nas concentrações de 5 e 8% promoveu os maiores valores de resistência ao corte, sendo verificado reduções nesse parâmetro com o armazenamento. Diante dos resultados, conclui-se que o uso de revestimentos comestíveis de pectina a 5 e 8% foram mais eficientes na manutenção da textura em tomates durante os 16 dias armazenados àtemperatura ambiente. (AU)