Patógenos veiculados por saladas de alface servidas em restaurantes
Tavares, TatianaAraújo, Ana Júlia Urias dos SantosUeno, Mariko
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica e parasitológica de salada de alface servida em restaurantes self-services no município de Taubaté-SP. Na estação seca duas amostras (14,3 por cento) apresentaram coliformes fecais em níveis superiores ao permitido pela Vigilância Sanitária (10² NMP/g), sendo que na estação úmida seis amostras (42,9 por cento) foram positivas. A presença de Escherichia coli foi confirmada em três amostras (21,43 por cento) colhidas na estação seca e em cinco (35,7 por cento) na úmida. As enterobactérias mais freqüentes, nas duas estações, foram Enterobacter aglomerans e Klebsiella pneumoniae, respectivamente, 57,1 por cento e 50,0 por cento na seca e 71,4 por cento e 85,7 por cento, na úmida. Cryptosporidium spp. foi o parasito mais freqüente, sendo encontrado em quatro amostras (28,57 por cento) na estação úmida e em uma (7,1 por cento) na seca. Grande percentual dos restaurantes avaliados não oferecia alfaces com condições higiênicas sanitárias adequadas, sendo que a contaminação foi maior na estação úmida, podendo ser conseqüência do maior índice pluviométrico, o que torna um ambiente adequado para proliferação de patógenos, ou até mesmo pelo despreparo dos manipuladores às normas para o preparo dos alimentos.(AU)