Determinação da atividade antibacteriana de româ (Punica granatum L)
Fazio, Maria Luiza SilvaGonçalves, Tânia Maria VinturimHoffmann, Fernando Leite
Muitas plantas têm sido utilizadas devido às suas características antimicrobianas, as quais se devem aos compostos sintetizados no metabolismo secundário. Estes produtos são conhecidos por suas substâncias ativas, por exemplo, os fenólicos que constituem os óleos essenciais, assim como os taninos. A romã (Punica granatum L.) da família Punicaceae é, provavelmente, originária da Ásia e espalhada em toda a região do Mediterrâneo e cultivada em quase todo o mundo, inclusive no Brasil. A literatura etnofarmacológica se refere ao uso do pericarpo, que é a parte externa do fruto, para tratamento de inflamações na boca e na garganta. Externamente na forma de infusão em bochechos e gargarejos é usada contra gengivites e faringites e, em banhos contra afecções vaginais e leucorréias. Considerando os aspectos mencionados, o objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antibacteriana de romã (Punica granatum L.) empregando- se o método de difusão em gel de ágar. Para tanto foram utilizados extratos aquosos de casca, folha, flor e semente do referido vegetal, impregnados em discos de papel filtro de 6 mm de diâmetro, próprios para antibiograma,colocados em placas de Petri com o meio de cultura apropriado, semeado previamente com os seguintes microrganismos Bacillus brevis, B. cereus, B. circulans, B. polymyxa, B. subtilis, B. thuringiensis, Citrobacter diversus, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, Pseudomonas elodea, P.jluorescens, Staphylococcus aureus e S. epidermidis, posteriormente incubadas a 35°C / 24 - 48 horas. Os resultados obtidos em 24 e 48 horas, demonstraram a eficiência dos extratos, na seguinte ordem decrescente: casca>folha>flor>semente. (AU)