Eficiência da lavagem de carcaças de frango com contaminação fecal aparente, comparada ao corte das áreas afetadas, para redução de contagem bacteriana
Franchin, Paulo RogérioaDegenhardt, RobertoStofels, IlaineNunes, Joaquim GDavila, PatriciaNalin, GiovaniGarzieira, RodrigoOgliari, Paulo J
A fonte de contaminação com fezes em carcaças de frango ocorre quando o trato intestinal se rompe, é cortado ou quando as fezes são expulsas da carcaça do frango. Amostras de carcaças de frango com contaminação fecal visível foram analisadas, após a retirada com faca da área comprometida. Foram analisadas 1080 carcaças de frango durante 18 dias diferentes de abate, sendo coletadas 10 carcaças por dia em cada ponto de coleta testado, antes e após o chiller. (...) Para as amostras de carcaças de frango coletadas após o chiller, a contagem de Coliformes totais, para o tratamento controle (FDCN), não difere significativamente do tratamento teste FDCL (p>0,05), mas difere do tratamento FDCC (P>0,05) e, o tratamento FDCL, não difere significamente do tratamento FDCC (p>0,05). Para a contagem de Enterobacteriaceae, não há diferença significativa entre o tratamento controle FDCN e FDCL (p>0,05) e ambos, FDCN e FDCL diferem significativamente de FDCC. Para os três tratamentos não houve diferença significativa na pesquisa de E.coli (p=0,30). O procedimento de corte de partes das carcaças contaminadas com fezes, antes do resfriamento, não diminuiu a contaminação microbiológica, comparado com o procedimento de lavagem das carcaças.(AU)