BPF – Boas Práticas de Fabricação: uma revisão

Nascimento, Giuliano Alencastre doBarbosa, Juliana dos Santos

Nos dias atuais, todos aceitam iniciativas que objetivam garantir a inocuidade dos alimentos e sabem que as mesmas devem focalizar o controle dos perigos potenciais de contaminação e dar maior atenção aos alimentos que apresentam maiores riscos à saúde da população. Pautando-se nessa premissa, resolveu-se desenvolver a pesquisa sobre os caminhos seguidos para a produção/industrialização/comercialização e manipulação de alimentos seguros, sabendo-se que é de grande importância manter a integridade, capacidade e higidez do ser humano e para tanto depende da ingestão diária de alimentos quantitativamente e qualitativamente adequados, saudáveis e que não coloquem em risco a saúde.A escolha pelo tema se deu devido a diversos fatores, sendo eles: conhecimentos adquiridos e fundamentados no campo da saúde, aspectos social e econômico, os quais conduziram ao interesse em aprofundar o assunto. Outro fator bastante relevante na abordagem do recorte escolhido foi a entrada do segmento alimentício na era da qualidade, onde as empresas produtoras, industrializadoras, comercializadoras e transportadoras, tiveram que se adequar às normas determinadas para oferecer, cada vez mais, produtos qualificados e seguros ao mercado. Preocupados com o assunto, segmentos do governo e do ramo vêm adotando as Boas Práticas de Fabricação – BPF e o sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, como bases para formular suas legislações e adequarem a produção/manipulação de alimentos, buscando garantir a segurança alimentar e oferecer aos consumidores produtos de qualidade, que não ofereçam danos à saúde de quem os consomem.(AU)