Uréia na alimentação de vacas leiteiras: concentrações de n-urêico no sangue e leite e efeitos sobre a produção de queijo
Lucci, Carlos de SousaPanetta, José CésarPeixoto Junior, Kleber CunhaPereira, Maria Gabriela MartinsLima, Marianne Elen Real deFontolan, ValterValvasori, Edison
Dezesseis vacas mestiças, ordenhadas com bezerro ao pé, produzindo em média 7,0 kg de leite (não computada a porção ingerida pelo bezerro), foram empregadas em um delineamento inteiramente casualizado, para comparar níveis de nitrogênio urêico no sangue (NUS) e no leite (NUL), quando recebiam como tratamentos diferentes níveis de uréia alimentar adicionados a 2,0 kg de mistura concentrada: A) zero gramas, B=50 gramas, C=100 gramas e D=150 gramas por animal e por dia. Ao fim de 30 dias, foram colhidas amostras de leite e sangue dos animais, por quatro dias consecutivos. Os valores médios de NUL foram: 8,33; 8,43; 14,38; 17,61 mg N-urênico/dl e os de NUS: 9,77; 9,95; 16,65; 18,17 mg N-urêico/dl, respectivamente para os tratamento A, B, C e D. Ambos os valores apresentaram regressão linear aumentando com os maiores níveis de uréia nas rações. As produções dos últimos quatro dias experimentais de cada uma das vacas, foram destinadas a produção de queijo tipo Minas frescal, obtendo-se as quantidades de 1,353kg, 1,012kg, 1,,8kg e 0,966kg a parir de 10 kg de leite, respectivamente para os tratamentos A, B, C e D. Concluiu-se que quantidades crescentes de uréia na ração provoca aumentos nas concentrações de N-urêico no sangue e no leite, além de interferir negativamente nos rendimentos em queijo.(AU)