Uso de isoflavona na menopausa: tratamento e prevenção da osteoporose
Bertei, Viviane de FátimaFagundes, Regina Lúcia Martins
A soja é o único vegetal que oferece um perfil protéico completo, por fornecer os aminoácidos essenciais. Além de fonte de proteínas, contém fito-estrogênios, isoflavonas (genisteína e daidzeína), sendo esta a versão natural do mais importante hormônio feminino, que regula a sexualidade, o envelhecimento, a memória, a rigidez dos ossos. Uma das indicações clínicas das isoflavonas é seu uso na menopausa na prevenção e no tratamento da osteoporose. A maior parte da proteína de soja utilizada pela indústria de alimentos contém isoflavonas em concentrações variadas (0,1-3,0 mg). O FDA recomenda a ingestão diária de 25g de proteína de soja, que pode ser obtido com as seguintes quantidades: grãos cozidos: 60gr; tofu fresco: 250mg; farinha de soja: 60g; leite de soja: 4 copos (800ml); missô: 250g e carne de soja: 50g. A soja consumida como forma de alimentos não causa efeitos colaterais; no caso do consumo de isoflavonas de forma isolada (cápsulas), ainda não existe estudos conclusivos sobre os possíveis efeitos colaterais. O uso de isoflavona na reposição hormonal tem melhorado os sintomas clínicos da menopausa, tais como: fogachos, ondas de calor, depressão, vertigem, tontura e formigamento. Com esta pesquisa notou-se que faltam estudos sobre o uso de isoflavonas na menopausa, para a prevenção e/ou tratamento da osteoporose. Porém, há um ponto em que todos os especialistas concordam: ter hábitos de vida saudáveis ameniza os sintomas da menopausa, reduzem os riscos de doenças e propiciam uma maturidade mais tranqüila e saudável.(AU)