Efeito da radiação gama na sanitização do tomate minimamente processado e acondicionado à vácuo
Moreira, Gláucia CristinaVieites, Rogério LopesCampos, André José deDamatto Júnior, Erval
O objetivo do presente trabalho foi verificar os efeitos da radiação gama na conservação pós-colheita de tomate minimamente processado, determinando a melhor dose para estender a sua vida útil, e reduzindo a incidência de patógenos, durante seu armazenamento. Os frutos foram lavados em água, cortados manualmente em cubos de 2 x 2 cm e acondicionados em embalagens plásticas à vácuo. A seguir foram irradiados na EMBRARAD nas doses T1 (testemunha), T2 (0,1kGy), T3 (0,2kGy), T4 (0,3kGy), T5 (0,4kGy) e T6 (0,5kGy), e armazenados a 5ºC com 85 por cento de umidade relativa. Aos 2, 6 e 10 dias de armazenamento foi avaliada a incidência de microrganismos mesófilos e psicrotróficos, contagem de bolores, leveduras e contagens de microbiológicas dos grupos coliformes totais e fecais. Pelos resultados obtidos, pôde-se verificar, após 10 dias de armazenamento, que a irradiação mostrou ser um tratamento pós-colheita eficiente para o tomate minimamente processado, sendo que os frutos com as doses de 0,4 e 0,5kGy, apresentaram menores quantidades de mesófilos, psicrotróficos, bolores e leveduras, enquanto os frutos da testemunha apresentaram grande quantidade de mesófilos e psicrotróficos, bolores e leveduras, sendo considerados impróprios para o consumo no 6º dia de armazenamento. Logo, pode-se concluir que a irradiação nas doses de 0,4 e 0,5kGy foram efetivas no tratamento do tomate minimamente processado.(AU)