Consórcio de milho com forrageiras: atributos físicos do solo e produtividade de massa seca
Santiani, LeonardoRossato, Otavio BagiottoContini, Renata PizzattoVortmann, IgorEisenhardt, Jeizon
Objetivou-se com esse trabalho avaliar a produtividade de massa seca de milho no consórcio com forrageiras ou em cultivo solteiro, aveia+azevém em sucessão e os atributos físicos em um Nitossolo Vermelho. O experimento foi conduzido em Concórdia SCnos anos agrícolas de 2016/2017 e 2017/2018.O delineamento foi de blocos ao acaso com 5 repetições, composto pelos tratamentos: T1 -Milho solteiro; T2 Milho + F.Guandu (Cajanus cajan); T3 Milho + U.ruziziensis; T4 -Milho + F. Guandu + U. ruziziensis, T5 F. Guandu solteiro e T6 U. ruziziensissolteira. Foi determinada a produtividade de massa seca (PMS) do milho, das forrageiras e da aveia+azevém em sucessão. Realizou-se também o Diagnóstico Rápido de Estrutura do Solo (DRES) e a Resistência mecânica do Solo a Penetração (RSP)após dois anos de cultivo. A presença da U. ruziziensise/ou do F. Guandu não interferiramna produtividade de massa seca do milhoem ambas as safras. As maiores PMS da aveia foram encontradas nas parcelas em sequência ao milho solteiro e, as menores para a segunda safra onde sucedeu-se à tratamentos com presença de U. ruziziensis. Para RSP não foram obtidas diferenças significativas nos consórcios e nos cultivos solteiros. Os tratamentos com U. ruziziensis obtiveram melhores índices de qualidade estrutural. O consórcio milho com Urochloa ruziziensis além de não reduzir a produtividade da silagem, propicia disponibilidade de forragem no período de vazio outonal, bem como melhoria nos atributos do solo.(AU)
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