Biodiversidade e comportamento forrageiro de abelhas na cultura da aboboreira italiana (Cucurbita pepo)
Malerbo-Souza, Darclet TeresinhaAndrade, Milena Oliveira deMedeiros, Núbia Maria GuedesSilva, Thulio Gustavo daSiqueira, Rodrigo Alves de
Os objetivos deste trabalho foram estudar os polinizadores da abóbora-italiana, em 2013, 2014 e 2015, quanto aos insetos visitantes nas flores, o tipo de coleta e comportamento forrageiro, em Ribeirão Preto, SP. O horário de abertura e fechamento e a atratividade das flores masculinas com relação às femininas foram avaliados. A frequência das visitações dos insetos e o tipo de coleta nas flores, no decorrer do dia, foram obtidos por meio de contagem, nos primeiros 10 minutos de cada horário, com três repetições em cada ano estudado. O comportamento forrageiro de cada espécie de inseto foi avaliado através de observações visuais, no decorrer do dia, durante todo o período experimental. Observou-se que as flores se abrem às 6h00, permanecendo abertas até por volta das 13h00. A partir das 12h00, as flores femininas começam a fechar e logo após as masculinas fecham também, reduzindo a atividade dos polinizadores. Várias espécies de abelhas coletaram néctar e pólen das flores da abóbora: abelhas africanizadas Apis mellifera, abelhas sem ferrão Trigona spinipes , abelhas nativas Peponapis fervens e espécies da família Halictidae. O inseto mais frequente nas flores foi abelha africanizada (79,25%) seguida da abelha sem ferrão Trigona spinipes (20,75%). A abelha africanizada visitou as flores das 7h00 às 13h00 e preferiu coletar néctar nas flores masculinas (61,0 %), quando comparado a pólen (22 ,3%) e néctar nas femininas (16,7%). Pelo comportamento, as abelhas observadas foram consideradas polinizadoras dessa cultura.(AU)
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