Sanidade de híbridos de milho em função da época de semeadura, doses de N em áreas com e sem rotação de culturas
Coelho, Antonio EduardoSangoi, LuísCasa, Ricardo TrezziKuneski, Hugo FrançoisPanison, FernandoLeolato, Lucieli SantiniDurli, Murilo MiguelBerghetti, Juliano
O sistema de rotação de culturas, a época de semeadura e a disponibilidade de nitrogênio afetam a intensidade de doenças na cultura do milho. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da época de semeadura e de doses de nitrogênio em cobertura sobre a incidência de podridão de colmo, grãos ardidos e a sustentação do colmo de híbridos de milho com ciclos contrastantes, em ambientes manejados com e sem rotação de culturas. Foram implantados dois experimentos a campo em Santa Catarina, Brasil: o primeiro em monocultivo, em Lages; e o segundo em rotação de culturas, em Atalanta. Foram testados dois híbridos: AG9025 PRO3 (ciclo super-precoce) e P30F53 VHY (ciclo precoce); duas épocas de semeadura: preferencial (início da primavera) e tardia (final da primavera); e quatro doses de nitrogênio em cobertura: 0, 150, 300 e 450 kg de N ha-¹. O híbrido AG9025 PRO3 apresentou maior incidência de podridões de colmo e grãos ardidos do que o P30F53 VYH na semeadura tardia, principalmente na área em monocultivo. O efeito do N sobre estas variáveis dependeu do híbrido, época de semeadura e local, evidenciando que tanto o excesso quanto a falta de N podem favorecer a incidência de doenças no milho. O incremento na dose de N aumentou o diâmetro do colmo e a altura de inserção de espigas, o que incrementou a percentagem de colmos acamados do híbrido P30F53 VYH na semeadura tardia em Atalanta.
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