Produção de biomassa aérea e acúmulo de nutrientes em plantação de Eucalyptus grandise e E. urophylla com cinco anos de idade
Habitzreiter, Tiago LuisAdami, Paulo FernandoSartor, Laércio RicardoBrun, Eleandro JoséBatista, Vanderson VieiraPrestes Junior, Joanilson Vieira
As concentrações de nutrientes nos componentes da biomassa arbórea podem variar em função do componente, da idade da plantação e o material genético, e sua mensuração é importante para entender o manejo florestal de nutrientes do solo. A produção de biomassa da parte aérea, o acúmulo de nutrientes e o seu potencial de remoção em duas espécies de Eucalyptus com cinco anos de idade foram avaliados no sul do Brasil. Os tratamentos foram dispostos em delineamento de blocos casualizados com três repetições, em esquema fatorial 2 x 4, sendo duas espécies (E. grandis e E. urophylla) e quatro classes diamétricas (C1: 3,0 - 8,8; C2: 8,9 - 14,7; C3: 14,8 - 20,6; C4: 20,7 - 26,5 cm). O acúmulo médio anual de matéria seca em ambas as espécies foi de 16,9 Mg ha-¹. A biomassa foi alocada principalmente no caule (madeira e casca). O dossel das árvores (ramos e folhas) representa as menores frações, com apenas 14,3% da biomassa total. E. grandis apresentou maiores valores de madeira e compartimentos foliares. Os maiores teores de N e K foram encontrados nas folhas, com níveis de N de 33,2 e 30,5 g.Kg-¹, respectivamente, para E. grandis e E. urophylla. A casca das árvores representa uma importante reserva de Ca e Mg para o desenvolvimento da planta, com valores de 18,02 e 3,24 g.kg-¹, respectivamente. As concentrações médias de Ca, N, K, Mg e P na biomassa total das duas espécies foram de 528, 305, 200, 128 e 30 kg ha-¹.
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