Biometria de pirênios e emergência de plântulas de Attalea maripa (Aubl. ) Mart
Silva, Auriane da Conceição Dutra daSmiderle, Oscar JoseOliveira, Jane Maria Franco de
Objetivou-se nesse trabalho, realizar estudo em pirênios de Attalea maripa nos aspectos biométricos, de emergência e crescimento da plântula. Foram coletados frutos de inajá em duas procedências no Estado de Roraima, realizou-se a limpeza, retirada da polpa e triagem. Foram realizados três experimentos, no primeiro foram efetuadas análises morfométricas (comprimento, diâmetro e massa) em 1200 pirênios, classificados em: pequenos, médios e grandes. No segundo experimento foram tomadas duas repetições de 10 sementes de cada tamanho para determinar o teor e curva de absorção de água. No terceiro experimento foram utilizados pirênios grandes e pequenos, submetidos a sete tratamentos pré- germinativos (escarificação; imersão em água por 1h; imersão em água por 24h; imersão em água por 1h + escarificação; imersão em solução de GA3 por 1h; imersão em solução de GA3 por 1h + escarificação e testemunha sem imersão) em esquema fatorial 2x7, e quatro repetições de 25 pirênios. Foi avaliado a emergência e o desenvolvimento da parte aérea e raízes das plântulas. Os resultados mostraram que os dois lotes de pirênios apresentaram características morfométricas distintas. Foram observados valores referentes a massa fresca dos pirênios entre 4,27 g a 9,50 g no lote 1 e 6,28 g a 13,89 g no lote 2. Houve baixa porcentagem de emergência em todos os tratamentos utilizados. As raízes das plântulas provenientes de pirênios pequenos exibiram maior comprimento. Portanto os pirênios provenientes de Cantá e Caracaraí apresentam tamanhos variados. Não houve efeito dos tratamentos pré-germinativos na emergência de plântulas de A. maripa.(AU)
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