VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 19-31

Embebição e profundidade de semeadura de sementes não revestidas e revestidas de forrageiras

Derré, Luciana de OliveiraAbrantes, Fabiana LimaAranda, Elton AndersonFeitosa, Eduardo MazettiCustódio, Ceci Castilho

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do revestimento de sementes durante a embebição e na emergência e crescimento inicial de seis gramíneas do gênero Urochloa em diferentes profundidades de semeadura. O experimento foi conduzido, na Casa de Vegetação e Laboratório de Análise de Sementes da UNOESTE, localizados em Presidente Prudente (SP), em 2013. Utilizando sementes comerciais, oriundas de um mesmo lote, revestidas e não revestidas com grafite, polímero, fungicidas e inseticidas, dos cultivares La Libertad (MG4), Xaraés, Marandú e Piatã (Urochloa brizantha), Basilisk (U. decumbens), Kennedy (Ruziziensis) (U. ruziziensis), sendo todas do mesmo lote, obtidas junto à empresa SOESP de Presidente Prudente (SP). As curvas de embebição, emergência, produção de massa seca de raiz, parte aérea e massa seca total em diferentes profundidades (zero; 1,75; 2,5; 5,0 e 7,5 cm) foram determinadas. Observou-se que a absorção de água, protrusão da raiz, emergência e índice de velocidade de emergência nas sementes revestidas é mais lenta do que nas sementes não revestidas. Independente do revestimento de sementes, os cultivares Piatã e Ruziziensis tiveram bom desempenho na profundidade de semeadura entre 2,5 e 3,5 cm; MG4 até 4,5 cm; Basilisk entre 4,0 e 5,0 cm; Marandu e Xaraés são as mais tolerantes ao aprofundamento de semeadura na faixa entre 4,0 e 6,0 cm.(AU)

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