Obtenção das curvas de embebição de sementes revestidas e não revestidas de Urochloa brizantha e Urochloa ruziziensis
Derré, Luciana OliveiraCustódio, Ceci CastilhoAgostini, Edna Antônia Torquato deGuerra, Wellington Eduardo Xavier
A indústria sementeira nacional está em franca expansão, atendendo demandas de exportação e importação. Devido ao aumento das exigências por qualidade, as indústrias desenvolveram tratamentos de revestimento, a fim de agregar valor às sementes. O objetivo desta pesquisa foi avaliar sementes disponíveis comercialmente de Urochloa brizantha cv Xaraés e Urochloa ruziziensis cv Kennedy (Ruziziensis) revestidas e não revestidas quanto à sua capacidade de embebição. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análises de Sementes da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Foram utilizadas sementes originárias de mesmo lote para ambos os cultivares. Para determinação da curva de embebição foram realizadas três repetições de 100 sementes por tratamento (presençae ausência de revestimento) e por período de embebição (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,12, 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas). Os dados de embebição foram utilizados para calcular o grau de umidade da semente, em percentagem. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (2 x 18). Aplicou-se teste F, comparação de médias por teste Tukey (P <0.05) e estudo de regressão polinomial. A embebição foi mais rápida nas sementes sem revestimento e a protrusão da raiz primária iniciou-se em torno de 72 h após o início do processo. Concluiu-se que sementes revestidas apresentam absorção de água mais lenta, o que pode ser vantajoso uma vez que a rápida absorção de água pode causar danos aos tecidos das mesmas.(AU)
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