Morte súbita pós-estresse não traumático em cão submetido a procedimento estético
Chamas, Patricia P. CostaBiondi, Luiz RobertoMatos, Mariana da SilvaLopes, Carolina dos SantosBastos, Paula A. de Santis
Ambientes destinados a procedimentos de banho e tosa expõem os animais a grande número de agentes estressores, como ruidos de secadores, alterações na temperatura e manipulação por desconhecidos, causando apreensão, ansiedade, medo e podendo levar ao óbito por traumas físicos em tentativas de fuga ou por colapso respiratório secundário a estresse agudo. Relata-se o caso de uma cadela da raça shih-tzu de 6 meses de idade, higida e sem sinais prévios de doença respiratória ou cardiovascular, que foi a óbito algumas horas após banho em per shop, com sintomas de estresse e insuficiência respiratória aguda e com alterações necroscópicas compatíveis com hemorragia e edema pulmonar, sem sinais de trauma craniano ou em outros órgãos. Ressalta-se a importância da minimização do estresse aos animais nos procedimentos de banho e tosa, a fim de evitar esses acidentes, bem como da presença do profissional responsável pelo estabelecimento, para que tomem medidas cabíveis e precoces para reverter esses quadros potencialmente fatais.(AU)
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