Efeito de diferentes protocolos hormonais sobre a taxa de prenhez de vacas Nelore inseminadas em tempo fixo
Ribeiro Câmara, DiogoFelippe Figueira, RicardoCabral Portela, OttoBuzzá Rôo de Mendonça, LígiaCorreia Pinto, LeonardoMoreira Clemente de Mello, Marcella
Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito de diferentes protocolos hormonais sobre a taxa de prenhez de vacas Nelore inseminadas artificialmente em tempo fixo (IATF). Foram utilizadas 69 vacas, distribuídas nos tratamentos T1 (n=15) 50µg Fertirelina dia 0 (D0), 530µg PGF2 D7, 50µg Fertirelina D9; T2 (n=14) 25µg Fertirelina D0, 265µg PGFD7, 25µg Fertirelina D9; T3 (n=15) 530µg PGFD0, 530µg PGF D11, 50µg Fertirelina D13; T4 (n=12) 265µg PGFD0, 265µg PGFD11, 25µg Fertirelina D13; T5 (n=13) 265µg PGFD0, 265µg PGFD11, 50µg Fertirelina D13. Antes da última aplicação de Fertirelina, foi mensurado ultra-sonograficamente o diâmetro (cm) do maior folículo em T1 (0,98±0,3); T2 (1,20±0,3); T3 (1,22±0,2); T4 (1,02±0,4) e T5 (1,09±0,3), não diferindo estatisticamente (P>0,05). O diagnóstico de gestação foi rea¬lizado nos dias 45 e 60 pós-inseminação, com taxas de prenhez de 20% (3/15); 50% (7/ 14); 40% (6/15); 50% (6/12); 30,8% (4/13) para T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente, também não apresentando diferença estatística (P>0,05). Concluiu-se que a redução nas doses hormonais utilizadas, independentemente do protocolo, não interferiu nas taxas de prenhez ao primeiro serviço em vacas Nelore cíclicas.
Texto completo