Raiva experimental em caprinos e ovinos inoculados com uma amostra de vírus isolada de raposa (Dusicyon vetulus)
Antonio de Barros Gomes, AlberioBernardi, FernandaGlayboon de Freitas Oliveira, AlanHonma Ito, FumioCesar Maiorka, PauloMartins Soares, RodrigoBryan Heinemann, MarcosCortez, AdrianaJosé Richtzenhain, Leonardo
Na região de Patos-PB, semiárido nordestino, caprinos e ovinos são importante fonte de renda. Criados extensivamente, tornam-se suscetíveis ao ataque de raposas Dusicyon vetulus, frequentemente diagnosticadas com raiva. Os sintomas dessa doença nesses animais são pouco conhecidos. Para melhor compreender a raiva nessas espécies, dois ovinos e dois caprinos entre 3 -4 meses de idade, foram inoculados no masseter com vírus rábico isolado de raposa e mantidos confinados. Dezessete dias após, o ovino 1 apresentou inapetência, estertores, prurido, orelhas caídas, dificuldade em apreensão e deglutição, salivação, tosse, tentativa de vocalizar e morte após 24 horas. No dia seguinte os outros animais iniciaram os sintomas. No vigésimo dia, o ovino 2 posicionou-se em decúbito lateral com movimentos de pedalar, morder os cascos e a gaiola e morreu. as caprinos apresentaram exacerbação da libido, priapismo e agressividade. Progressivamente, houve incoordenação motora, decúbito, opist6tono e contrações musculares. A morte ocorreu após três e cinco dias para os caprinos 1 e 2, respectivamente. À necropsia, observou-se edema pulmonar e aumento do liquor nos quatro animais. Pela técnica de RT-PCR detectou-se RNA viral em vários órgãos; cérebro, coração, pulmão, rins, fígado e glândulas salivares, porem, só foi possível isolar o vírus em camundongo, a partir dos cérebros. Na prova de IFD todos
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