Sensibilidade in vitro à enrofloxacina e oxitetracicllna de vibrio isolados na larvicultura de camarão marinho (Litopenaeus vannamei)
Shinozaki Mendes, EmikoAndré Bezerra Alves, CarlosSantos Bezerra, Suelyde Paula Mendes, PauloLeandro dos Santos, Fernando
No Brasil, o cultivo do camarão marinho apresentou-se de forma mais competitiva a partir de 1996, com elevado crescimento e alta produtividade. Acompanhando este aumento, as arvicultoras brasileiras tiveram bom desempenho, apesar de praticamente todas já terem apresentado surtos de doenças envolvendo agentes de alta patogenicidade, com destaque para os de origem bacteriana. Em função disso, o uso indiscriminado de antibióticos popularizou-se em várias regiões do mundo, com algumas consequências negativas de ordem ambiental, económica, legal e principalmente de saúde pública, em virtude da geração de cepas bacterianas resistentes. Objetivou-se isolar e identificar as espécies de Vibrio de duas larviculturas comerciais de camarão marinho e determinar a respectiva Concentração Inibitória Minima (CIM) de oxitetraciciina e enrofloxacina. O CIM foi determinado pelo desenvolvimento das bactérias inoculadas em placas de Petri contendo meio de cultivo com as drogas em diluições sucessivas. Foram identificados Aeromonos hydrophila, Proteus spp., Pseudomonas aeruginosa, Vibrio alginolyticus, Vibrio anguillarum, Vibrio furnissii, Vibrio fluvilais, Vibrio harveyi, Vibrio parahaemolytius, Vibrio spp. e Vibrio vulnificus. Todos os isolados testados apresentaram perfis variados de resistência e sensibilidade frente às diferentes concentrações de oxitetraciclina e sensibilidade à enrofloxacina,
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