Aspectos hematológicos e bioquímicos em muares naturalmente infectados pela Bulkholderia mallei
Suely Assis Rabelo, SilvanaAparecido Mota, RinaldoSilva do Nascimento Sobrinho, EliezerPinto da Cunha, ArildoBarbosa da Silva Neto, JoãoNogueira Teixeira, MiriamCastro Soares, Pierreda Silva Carneiro, AdrianoTadeu Vasconcelos, AntônioJosé Silva, Francisco
Estudaram-se os aspectos hematológicos e bioquímicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Foram constituídos três grupos de animais: Grupo 1 (G1): composto por 30 animais sadios e sorologicamente negativos para o mormo; Grupo 2 (G2): composto por 30 animais sorologicamente positivos para o mormo e sem sintomatologia aparente da doença e Grupo 3 (G3): composto por 30 animais sorologicamente positivos e com sintomas sugestivos do mormo. Foram realizados hemogramas e dosagens bioquímicas: billirubinas séricas, aspartato amino transferase (A8T), gama glutamil transferase (GGT), creatina kinase (CK), fosfatase alcalina (FA), desidrogenase láctica (LDH), uréia e creatinína. Observou-se variação significativa para as variáveis: VG, Hb e os índices hematimétricos: VCM, HCM, indicando anemia normocitica, normocrônica no G3. O leucograma revelou leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda, além de monocitose, linfocitopenia e eosinopenia, compatíveis com infecções bacterianas agudas ou crônicas. Para as variáveis da bioquímica sérica não se detectou diferença significativa entre os grupos. Concluiu-se que os achados hematológicos e bioquímicos não são ferramentas suficientes para confirmar o diagnóstico da doença, mas podem auxiliar na indicação para a realização de testes mais sensíveis para o diagnóstico do mormo.
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