Encarceramento do intestino delgado no forame epiplóico em garanhão da raça Pantaneiro
Frederico Canisso, IgorAndrade Souza, Fernando
O abdômen agudo é considerado a maior emergência em medicina equina, bem como a maior causa de mortalidade em cavalos adultos. Os equinos apresentam particularidades anatomo-fisiológicas no sistema digestório que os tornam propensos ao aparecimento da síndrome cólica. Esta enfermidade pode ser agrupada, quanto ao tipo de tratamento, em clínica e cirúrgica. Dentre estas, o encarceramento no forame epiplóico (EFE) é classificado como de tratamento cirúrgico tendo prognóstico desfavorável. Esta é uma forma severa de cólica em que um seguimento intestinal, geralmente o intestino delgado, insinua-se no forame epiplóico (forame de Winslow) e torna-se encarcerado. A sintomatologia de cavalos acometidos com EFE nem sempre apresenta sinais típicos de cólica estrangulativa do intestino delgado, sendo que alguns exibem somente dor, de moderada a severa, ou têm refluxo entero-gástrico, apesar de alguns animais não exibirem, além de não apresentarem, achados clínicos na palpação transretal. Desta forma, com o intuito de fornecer maior conhecimento sobre esta enfermidade, como fonte de educação continuada à veterinários, objetivou-se descrever um caso clínico de um garanhão da raça Pantaneiro que veio a desenvolver encarceramento no forame epiplóico.
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