Uso da AST, da bilirrubina total e do colesterol total como parâmetros para o diagnóstico precoce de distúrbios puerperais em vacas de leite

Antonio Lemos Oliveira, MarcosFernandes Lima, PauloBrayner Paes Barreto, MárciaJerônimo Vieira Oliveira, ElizabethFernandes Coleto, ZoraidePaula Bandeira Costa, Ana

Com o objetivo de diagnosticar precocemente as alterações puerperais através da aferição bioquímica da aspartatoaminotransferase (AST), da bilirrubina total (8T) e do colesterol total (CT), utilizou-se 85 fêmeas mestiças da raça holandesa com idade variando entre quatro e nove anos. Deste total, 41 (48,2%) fêmeas não evidenciaram alterações puerperais (retenção de placenta e catarro genital) e 44 (51,8%) tiveram o decurso do puerpério comprometido. Hiperatividade da AST foi evidenciada em 30,6% dos animais que apresentaram puerpério fisiológico e em 30,6% dos que mostraram patologia puerperal, enquanto 17,6% mostraram AST e puerpério normais e 21,2% evidenciaram AST fisiológica e puerpério patológico. Hiperbilirrubinemia foi verificada em 36,5% das fêmeas com puerpério normal e em 37,6% das que tiveram puerpério patológico, enquanto 11,8% apresentaram 8T e puerpério fisiológicos e 14,1% tiveram 8T normal e puerpério alterado. Hipercolesterolemia foi evidenciada em 29,4% dos animais com puerpério fisiológico e em 24,7% dos que mostraram patologia puerperal, enquanto 18,8% mostraram CT e puerpério normais e 27,1% evidenciaram distúrbio puerperal e CT normal. Os resultados permitem a conclusão que a análise do perfil metabólico no final da gestação não viabiliza o diagnóstico precoce de alterações puerperais em vacas mestiças com aptidão leiteira.

1. reprodução
2. diagnóstico precoce
3. patologia puerperal