Nível da suplementação energética para bovinos de corte em pastagens de azevém anual
Barreto, Mariana TrindadeDornelles, Renata da RosaComassetto, Danielli dos SantosSimoni, Letícia RomaniOaigen, Ricardo PedrosoCastagnara, Deise DalazenPötter, LucianaValle, Tiago Antonio DelAzevedo, Eduardo Bohrer de
RESUMO: Objetivou-se avaliar a eficiência de utilização e o desempenho produtivo de bovinos de corte em pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam.) suplementados com níveis de suplementação energética. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos e duas repetições. Os tratamentos corresponderam a níveis de suplementação: CON: pastagem sem suplementação; MN: Pasto + Suplementação Mineral (produto comercial): 80g animal dia-1; SE0,1: Pasto + Suplemento energético 0,1% PC (produto comercial); SE0,5: Pasto + Suplemento energético 0,5% PC (produto comercial 0,1% + 0,4% Farelo de arroz integral (FAI)); SE1,0: Pasto + Suplemento energético 1,0% PC (produto comercial 0,1% + 0,9% FAI). As variáveis estudadas foram: ganho de peso médio diário (GMD), taxa de lotação (LOT), ganho de peso por área (GPA), produção e qualidade da forragem e a relação de troca de compensação do consumo de suplemento em comparação ao ganho de peso. Os dados foram submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de Tukey a 5%. Os dados do GMD foram submetidos à análise de regressão e regressão segmentada. O GPA e a LOT não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos com níveis de suplementação energética. A regressão segmentada do GMD resultou em ponto de quebra num baixo nível de suplementação de 0,16% PC. A relação de troca apresentou interação entre os tratamentos e o ano, mostrando a influência das características produtivas e nutricionais da pastagem na eficiência do uso da suplementação.
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