Percepção de conhecimento dos consumidores brasileiros quanto à presença do polimorfismo de β-caseína no leite
Teixeira, Renata DelgadoCosta, Isabella MacielCosta, Taynan Jonatha NevesSartori, DiegoMagalhães, Larissa Mirelle MendesMagalhães, Mariana BatistaRossi, Gabriel Augusto MarquesMazaro, Carolina Colombelli PaccaSalotti-Souza, Bruna Maria
RESUMO: O leite A2 contém a proteína β-caseína A2, que não libera o peptídeo opioide β-casomorfina-7 (BCM-7) durante a digestão. No entanto, há pouco conhecimento entre os consumidores brasileiros sobre o conceito, as características, os benefícios e o nicho de mercado do leite A2. Este estudo teve como objetivo avaliar as percepções da população brasileira sobre o leite A2 e seus derivados. Um total de 462 indivíduos de diferentes faixas etárias, níveis educacionais e estados de residência participaram da pesquisa. Apenas 15,4% (71) haviam consumido leite A2, enquanto 58,4% (270) desconheciam as diferenças entre os leites A1 e A2. Além disso, 69% (319) não souberam explicar a base para a classificação dos diferentes tipos de leite, e apenas 31% (143) identificaram corretamente os benefícios do leite A2 em comparação ao leite comum. Além disso, 15,8% (73) relataram intolerância à lactose, e 5% (23) apresentaram alergia à proteína do leite, condições frequentemente confundidas com os efeitos da BCM-7. Os resultados sugerem que poucos consumidores brasileiros estão cientes dos polimorfismos genéticos no leite, destacando a necessidade de uma melhor educação do consumidor, especialmente em relação aos benefícios para indivíduos com intolerâncias ou alergias ao leite.
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