Fósforo disponível de fosfato extraído de efluentes de suinocultura para frangos de corte
Tavernari, Fernando de CastroKunz, AirtonFeddern, VivianSteinmetz, RicardoMello, Paola de AzevedoDressler, Valderi Luiz
RESUMO: Esta pesquisa objetivou avaliar a disponibilidade do fósforo, de fosfato extraído de efluentes da suinocultura, em frangos de corte. Foram determinados os contaminantes inorgânicos do fosfato e posteriormente, foi realizado experimento com 2520 frangos de corte divididos aleatoriamente em blocos casualizados, com nove tratamentos (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0g/kg P de fosfato extraído de efluentes da suinocultura e 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0g/kg P de fosfato bicálcico), 10 repetições e 28 aves por unidade experimental. A idade das aves foi de 1 a 14 dias, as quais foram alojadas em boxes, com água e ração à vontade. Aos 14 dias, três aves por unidade experimental foram abatidas para avaliação da força de quebra da tíbia. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, calculando-se a disponibilidade biológica do fósforo do fosfato bicálcico pela relação dos coeficientes de regressão, considerando o fósforo do fosfato bicálcico como 100% disponível. Os resultados para determinação de contaminantes demonstraram que concentrações do fosfato extraído de efluente da suinocultura em relação ao fosfato bicálcico são similares ou em níveis inferiores. Foi observada disponibilidade de 32,53% do fósforo de efluente da suinocultura para equação linear simples e 31,38% para equação linear múltipla. Os ganhos com fosfato oriundo de efluentes da suinocultura se refletem na questão ambiental, ou seja, sem contaminação por metais inorgânicos e menores quantidades eliminadas para o meio-ambiente. Portanto, o fosfato extraído de efluentes da suinocultura aplicado em frangos possui baixo risco de patógenos (E. coli e Salmonella sp.) e disponibilidade média de 31%.
Texto completo