Ensaio mecânico comparativo entre micro-haste bloqueada e banda de tensão submetidas a força muscular de flexão
Müller, Alois FoltranFreitas, Silvio Henrique deDória, Renata Gebara SampaioGuaraná, Julia BelottoMendonça, Fábio de SouzaVidane, Atanásio SerafimCamargo, Lázaro Manoel deCarvalho, Rachel Santos BuenoShimano, Antônio CarlosAmbrósio, Carlos EduardoMinto, Bruno Watanabe
RESUMO: As fraturas de ulna, úmero, fêmur, tíbia e calcâneo, que estão constantemente sob tensão devido às forças exercidas pelos grupos musculares nelas aderidas, têm papel de destaque na rotina clínico-cirúrgica, tanto na medicina veterinária quanto na medicina humana, visto a frequência em que ocorrem, sendo nítida a necessidade de procedimentos ortopédicos reparadores. Dentre as técnicas de tratamento, o método da haste bloqueada confere estabilização rígida em fraturas diafisárias e possui vantagens mecânicas em relação às demais técnicas de estabilização como placas, parafusos de compressão (lag) e banda de tensão. Comparou-se a resistência mecânica quanto à força de flexão do sistema de fixação composto pela micro-haste bloqueada (MHB - 6 corpos de prova) com o sistema banda de tensão (BT - 6 corpos de prova), realizados em máquina universal de ensaios EMIC, modelo DL 10000N. Os corpos de provas dos sistemas MHB e BT entraram em falência total quando a força máxima média atingiu 511.20N e 279.90N e rigidez relativa média de 31.33N/mm e 20.97 N/mm, respectivamente. Verificou-se diferença entre MHB e BT para as variáveis força máxima e rigidez relativa, sendo que as médias diferiram ao nível de 1% (P < 0,01). Conclui-se, portanto, que o sistema MHB apresentou resistência superior ao do sistema BT, quando submetido aos ensaios mecânicos de flexão, podendo, nesse caso, ser uma melhor opção para tratar fraturas sob forças musculares de tensão.
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